Fundos rendem 4 vezes mais que produção
"Aplicação financeira supera o retorno da atividade produtiva no país e está sujeita a carga menor de tributos"
Uma aplicação conservadora no mercado financeiro rendeu, nos últimos nove anos, quatro vezes mais do que o investimento produtivo no país, além de ter pago muito menos impostos. Sobre a produção incidem até 61 tributos. Se uma empresa decide fazer uma aplicação de prazo inferior a 30 dias, arca com apenas seis.
Estudo aponta que, de 17 setores pesquisados entre 1995 e 2003, todos tiveram rentabilidade média anual inferior à dos fundos DI. No período, as empresas de capital aberto não-financeiras alcançaram 3,6% de retorno, contra 18,3% proporcionados pela aplicação financeira.
Já uma simulação feita pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) para a Folha, com base nos balanços de duas grandes companhias, mostra que o imposto pago em cinco anos chegou a 889% do lucro acumulado em um dos casos. No mercado financeiro, teriam desembolsado 36,6% sobre os rendimentos.
Para o ministro do Planejamento, Guido Mantega,"foi o exagero de juros que desestimulou o investimento produtivo no Brasil" nos últimos anos. Mas, segundo ele, essa tendência já começou a se inverter.
Uma aplicação conservadora no mercado financeiro rendeu, nos últimos nove anos, quatro vezes mais do que o investimento produtivo no país, além de ter pago muito menos impostos. Sobre a produção incidem até 61 tributos. Se uma empresa decide fazer uma aplicação de prazo inferior a 30 dias, arca com apenas seis.
Estudo aponta que, de 17 setores pesquisados entre 1995 e 2003, todos tiveram rentabilidade média anual inferior à dos fundos DI. No período, as empresas de capital aberto não-financeiras alcançaram 3,6% de retorno, contra 18,3% proporcionados pela aplicação financeira.
Já uma simulação feita pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) para a Folha, com base nos balanços de duas grandes companhias, mostra que o imposto pago em cinco anos chegou a 889% do lucro acumulado em um dos casos. No mercado financeiro, teriam desembolsado 36,6% sobre os rendimentos.
Para o ministro do Planejamento, Guido Mantega,"foi o exagero de juros que desestimulou o investimento produtivo no Brasil" nos últimos anos. Mas, segundo ele, essa tendência já começou a se inverter.
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