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Mostrando postagens de 2005

O fim da miséria

"Quase todas as pessoas que viveram ao longo da história foram tremendamente pobres. A fome, a morte no parto, doenças infecciosas e inúmeros outros riscos constituíam a norma na maior parte dos séculos. O triste destino da humanidade passou a mudar com a Revolução Industrial, que começou em torno de 1750. Novos conhecimentos científicos e inovações tecnológicas permitiram que uma proporção crescente da população global rompesse os grilhões da pobreza extrema. " (Jeffrey Sachs). Clique no título deste post para ler o artigo completo.

O dia em que o luxo não encontrou clientes

Começou como uma dessas histórias que costumam morrer nas páginas de polícia dos jornais e terminou como uma parábola do Brasil. Às 21 horas do sábado, 28 de maio, um caminhão deixou o Porto de Santos com um lote de produtos da marca inglesa Burberry, sinônimo de luxo, avaliado em R$ 1,3 milhão. O rumo eram as prateleiras e araras da nova Daslu, a loja paulista destinada ao mercado AAA. A poucos metros do endereço, no bairro de Vila Olímpia, numa ponte debaixo da qual vivem famílias sem teto, a carga foi interceptada por uma quadrilha. Apenas cinco dias depois, no início da noite de quarta-feira, a Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubo de Cargas recuperou o butim. Foram atraídos a uma favela da zona leste de São Paulo por crianças e jovens que exibiam vistosos bonés com a célebre estampa quadriculada da Burberry. O desmantelamento da gangue deu-se porque os criminosos não conseguiram compradores – e quase tudo permaneceu guardado num depósito mambembe, exceção ao que havia sido

Emprego precário cresce 19% em 2004

Emprego precário cresce 19% em 2004 PEDRO SOARES DA SUCURSAL DO RIO A taxa de desemprego caiu para o patamar inédito de um dígito em dezembro de 2004 (9,6%), mas a precariedade do mercado de trabalho metropolitano ainda é um problema. O número de pessoas com rendimento inferior a um salário mínimo proporcionalmente às horas que trabalharam para uma jornada de 40 horas semanais cresceu 19,3% em dezembro de 2004 na comparação com o mesmo mês de 2003. Em dezembro de 2004, o contingente dos chamados sub-remunerados era de 2,722 milhões de pessoas nas seis principais regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador). Em dezembro de 2003, o número era menor: 2,281 milhões de pessoas, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) obtidos pela Folha. Esse grupo de pessoas que ganham menos de R$ 1,63 por hora cresceu relativamente mais do que o número de empregos criados. De de

América Latina: 44% vivem em favelas ou precariamente

As condições de pobreza e a desigualdade fazem com que 44% da população da América Latina vivam em favelas ou subúrbios com estrutura precária, que apenas lhes dão as condições mínimas para sobreviver, alertou ontem a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) A maior parte das favelas está nas cidades, onde vivem três de cada quatro latino-americanos, disse a Cepal em seu estudo ‘Pobreza e precariedade do habitat na América Latina’. Dos domicílios em bairros precários, 76% têm problemas de qualidade da construção e dos serviços básicos, como saneamento e iluminação. E a maioria desses domicílios é chefiada por mulheres. A situação de precariedade é maior nos subúrbios das cidades do interior, que, em sua maioria, não chegam a receber ajuda federal. As condições de vida nas regiões metropolitanas são melhores; em compensação, poucos têm título de propriedade de sua moradia. A Cepal estima que, nos próximos 15 anos, a população das grandes cidades crescerá 2%